Material escolar pode ficar até 9% mais caro em 2024, prevê indústria

Crianças e adolescentes seguem de férias por mais algumas semanas, mas muitos pais e responsáveis já estão se planejando para a temida volta às aulas e começaram a pesquisar os preços de materiais escolares. A Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares estima que esses produtos terão aumento de preços de 7% a 9%.

Os principais componentes que impactaram os preços foram os aumentos de custos de papel, de embalagens e de alguns produtos importados. Isso sem contar a grande variação de preços registrada entre itens de uma loja para a outra. Diante de um cenário econômico pouco favorável, toda economia é bem-vinda, principalmente quando a família conta com mais de uma criança no seu núcleo.

Para quem quer driblar os altos preços, confira cinco dicas que podem fazer a diferença:

  • Pesquise preços
  • Peça desconto
  • Entenda se o material é adequado para a idade da criança
  • Recicle materiais do ano passado
  • Promova troca de materiais

Tais medidas podem trazer uma economia ao bolso, pois segundo pesquisa do Procon Estadual feito no comércio de Campo Grande, apontou variação de preços pode chegar a 415%. É o caso do apontador de lápis um furo vendido em papelarias no Centro com valores entre R$ 0,32 e R$ 1,65.

Além do apontador, foram pesquisados outros 16 itens pesquisados, no período de 18 a 29 de dezembro.

“Os dados da pesquisa servem de suporte aos consumidores e consumidoras na hora de planejar as compras dos materiais escolares. Recomendamos revisar os itens com os filhos, comparar preços entre as lojas e, quando possível, comprar em quantidades que possam garantir um melhor custo-benefício”, aconselha o secretário-executivo do Procon, Antonio José Angelo Motti.

O que não pode

Conforme a Lei Federal 12.866/13, as listas de materiais escolares não podem conter itens de uso coletivo ou para o funcionamento da instituição. Isso inclui equipamentos de escritório, como grampeadores e copos, até produtos de limpeza.

O uso pedagógico dos materiais deve constar na lista, especialmente os utilizados em aulas de artes como isopor e tintas, caso contrário podem ser considerados abusivos.
É ainda ilegal exigir a compra de itens de marcas específicas, com a exceção de livros didáticos e apostilas quando solicitados.

Caso o consumidor verifique alguma prática abusiva ela pode ser denunciada em dias úteis pelo telefone 151 ou a qualquer momento via formulário “Fale Conosco” no site do Procon.