Ex-deputado estadual Cecílio Gaeta morre aos 85 anos em Campo Grande

Está sendo velado na manhã deste sábado (04), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande, o corpo do ex-deputado estadual Cecílio de Jesus Gaeta, morto aos 85 anos.

O político sofreu uma parada cardíaca no fim da manhã de ontem (03), sendo que há três anos já estava acamado e com problemas de saúde. O sepultamento está previsto para acontecer por volta das 15h30min, segundo os familiares.

Nas redes sociais, o neto, Cecílio de Jesus Gaeta Neto, lamentou o falecimento do avô e lembrou dos comícios em que ele entregava rosas aos eleitores. “Sem dúvida seus comícios pelo Estado eram o ponto forte dele. Sempre com a música ‘Receba as flores que lhe dou’, foi um grande sucesso”, lembrou.

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) emitiu uma nota de pesar. O vereador e presidente da Câmara de Corumbá, Ubiratan Canhete de Campos Filho, destacou o início da trajetória do ex-parlamentar como vereador em Corumbá.

Já o prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes, lemtrou que Gaeta foi fundador do MDB em Corumbá. “Ao longo de sua trajetória política, lutou contra a ditadura e sempre defendeu os princípios democráticos e a manutenção da democracia em nosso país”, disse.

A Prefeitura de Corumbá decretou luto oficial na cidade pelos próximos três dias.

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Ex-deputado estadual Cecílio Gaeta morre aos 85 anos em Campo Grande
Gaeta durante solenidade na ALEMS. Foto: Arquivo Pessoal

Gaeta nasceu em Cuiabá (MT), mas se mudou para Corumbá, onde foi eleito vereador, Mais tarde, foi deputado estadual pelo então Mato Grosso (Uno) por dois mandatos e integrou a Comissão Constitucional, instituída no dia 04 de janeiro de 1979, que marcou o início da elaboração da primeira Constituição de Mato Grosso do Sul.

Gaeta também foi 1º vice-presidente e exerceu a presidência da Casa de Leis. Integrante das 1ª e 2ª Legislaturas (01/01/1979 a 31/01/1983 e 01/02/1983 a 31/01/1987), também propôs o primeiro Título de Cidadão Sul-mato-grossense no Estado. A honraria foi entregue, no dia 21 de abril de 1981, ao palestrante e orador espírita Divaldo Pereira Franco.