MS deverá fechar 2022 com R$ 80 milhões destinados à pesquisa científica

Mato Grosso do Sul deverá fechar 2022 com R$ 80 milhões destinados à pesquisa científica nos mais variados setores por parte do Governo do Estado. De 2015 até agora já foram mais de R$ 160 milhões em recursos direcionados aos projetos que ajudam a tornar o Estado mais sustentável, criando propostas para alavancar a segurança alimentar, saúde, igualdade social, entre outros temas.

Os dados foram apresentados nesta semana, durante a assinatura de termos de outorga de uma chamada pública inédita no País, pela qual o Governo do Estado vai investir R$ 10 milhões para financiar 68 pesquisas que vão contribuir com o desenvolvimento sustentável em nível regional. A iniciativa (Chamada Fundect nº 31/2021 – Universal 2021) visa fomentar novas pesquisas de inovação com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU (Organização das Nações Unidas) e foi desenvolvida pela Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de MS).

“Nos últimos anos foram 160 milhões desde 2015 efetivamente colocados na pesquisa estadual. O Governo tem investido cada vez mais na Ciência e Tecnologia e vamos chegar em R$ 80 milhões de verbas para a pesquisa somente neste ano. Temos um Governo que investe na ciência e acredita nos seus pesquisadores”, destacou o presidente da Fundect-MS, Márcio de Araújo.

Incentivo à pesquisa

O secretário em exercício da Semagro (Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Ricardo Senna, destacou que isso só foi possível graças a política de desenvolvimento implementada pelo Governo do Estado.

“Essa ação de incentivar a pesquisa vem sendo construída desde o início do governo de Reinaldo Azambuja. Ele entende que ciência, tecnologia e inovação tem que ser o tripé que promove o desenvolvimento econômico”, salientou Senna.

O secretário explicou que a chamada com base nos objetivos da ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) coloca o Estado na vanguarda da pesquisa nacional. “É uma entrega especial hoje onde a gente alinha objetivos do desafio sustentável da ONU. Isso é algo que o Governo do Mato Grosso do Sul vem fazendo há muito tempo e coloca o Estado na vanguarda da pesquisa. Apenas assim conseguimos o salto tecnológico que a sociedade precisa”, frisou.

Ele esclarece que agenda ODS é um pacto global para os gestores que informa o que é preciso para melhorar a vida em sociedade. “Desde 2015 temos debatido de que forma a ciência, a tecnologia e a inovação podem contribuir para criar o cenário de desenvolvimento sustentável. Somente na gestão do governador Azambuja foram R$ 160 milhões. Este é um fato que precisamos ressaltar. A sensibilidade do governador em adotar estas ações que vão fomentar o desenvolvimento”, acrescentou.

Senna destacou que programas como o MS Carbono Neutro só acontecem porque têm o embasamento da pesquisa. “As decisões foram tomadas a partir da produção acadêmica. Este é um momento que define outro patamar de desenvolvimento para MS. Ou seja só vamos fazer política pública se conhecermos o trabalho das universidades. Não e só conhecimento científico mas o popular também”, pontuou.

A boa relação entre os pesquisadores e o Governo também fortaleceram o papel do Estado. “Nós não conseguiríamos fazer tanto se não fosse a governança atual. Criamos outra relação com os pesquisadores. O Estado agiu na vanguarda de colocar a comunidade científica de forma que possa interagir com as políticas públicas num processo sustentável e humanizado”, concluiu.