Com ajuda de barcos e caiaques, servidores e voluntários da SEMA estão retirando semanalmente de quatro a cinco sacos, de 50 litros cada, cheios de lixo que são jogados, nos quais embalagens e recipientes plásticos são predominantes. As coletas foram feitas com barcos e caiaques de voluntários que participam da coleta.
O biólogo Fernando Ibanez, responsável pela organização da coleta, afirma que essa quantidade de lixo não faz nem “cócegas” em tudo que está acumulado nos camalotes e no fundo da lagoa, por isso, estão tentando manter uma constância nessas coletas, principalmente com a chegada da temporada de chuva.
Anderson de Souza é acadêmico da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e estava no grupo de voluntários de hoje. Ele disse que o irmão já participou no ano passado e voltou para casa com mais de cinco sacos de lixos catados direto da lagoa.
O secretário da SEMA, Wanderley dos Santos Mariano, destaca que esse trabalho é realizado com alunos voluntários das faculdades UEMS e UFMS e a Prefeitura de Aquidauana já está trabalhando com projeto planejando ações para maior preservação da área da Lagoa Comprida.
“Muitas pessoas visitam o Parque da Lagoa Comprida e deixam seus lixos no ambiente, mesmo tendo lixeiras espalhadas no perímetro do parque, ainda jogam o lixo no chão. Nosso trabalho hoje na lagoa é fazer com que as pessoas se conscientizem e levem seus lixos embora ou depositem nas lixeiras. Os vigilantes estarão alertando os visitantes, novas lixeiras serão instaladas e os alunos estarão frequentemente realizando esse trabalho de coleta em parceria com a SEMA”, concluiu o secretário Wanderley.
Fonte: AGECOM/ Com informações O Pantaneiro