Malu Falangola ficou mais de quatro meses longe dos estúdios de “Amor Sem Igual”. Em março, a atriz viu os trabalhos da novela serem paralisados em função das medidas de isolamento da pandemia do novo coronavírus. Ainda que estivesse longe do seu dia a dia de gravação, Malu não desconectou da trama de Cristianne Fridman. Ela usou esse tempo de pausa para rever e estudar as cenas que já haviam ido ao ar. “Acho que foi um processo natural. Afinal, sem as gravações, tinha mais tempo para assistir e analisar a personagem. Isso fez com que eu pudesse curtir as cenas sem a pressão da rotina de gravação. Então, a volta foi bem empolgante pela saudade”, explica a atriz, que vive a ambiciosa Ioná. Caminhando para a reta final do folhetim, Malu garante que a vilã fará de tudo para se dar bem na vida. Ela participa do assalto à mansão de Ramiro, papel de Juan Alba. “Esse assalto rende muita história. Como esperado, não termina bem e a Ioná vê o sol nascer quadrado. Então, tudo pode acontecer. Será que na prisão a Ioná muda ou ficará mais revoltada?”, questiona.
Malu retornou aos estúdios em agosto. A atriz confessa que, inicialmente, havia um certo receio de encarar uma rotina desconhecida, seguindo os novos protocolos de segurança e higiene no combate à Covid-19. “O distanciamento social é muito oposto ao jeito que vivemos, com o toque, o abraço, a liberdade cênica… Me comove algo tão simples precisar ser evitado para salvar as nossas vidas. Então, a primeira semana foi difícil, mas, no final, estava mais acostumada e, claro, adaptada por ter toda segurança que a emissora nos deu”, ressalta. A pandemia do novo coronavírus não atrapalhou apenas os planos profissionais de Malu. A Covid-19 também atravessou a festa de casamento da atriz, que é noiva do engenheiro Walter Ramacciotti Netto. “Adiei meu casamento, que já estava marcado, para um ano depois. Isso foi muito maluco, mas comecei a morar junto com meu noivo e, de certa forma, o casamento iniciou só que sem a comemoração. Ficou para depois e com muito mais emoção. Estou ansiosa”, vibra.
Nome: Maria Luiza Falangola Pinto.
Nascimento: Em 25 de abril de 1994, em Recife, Pernambuco.
Atuação inesquecível: Sula, de “Malhação: Pro Dia Nascer Feliz”.
Interpretação memorável: “Marília Pera no filme ‘Central do Brasil’, em que viveu Irene”.
Um momento marcante na carreira: “Ioná em meio à pandemia”.
O que falta na televisão: “Mais Brasil”.
O que sobra na televisão: “Vaidade”.
Com quem gostaria de contracenar: Letícia Spiller.
Se não fosse atriz, o que seria: Jornalista.
Ator: Irandhir Santos.
Atriz: Letícia Sabatella.
Novela preferida: “Amor Sem Igual”.
Personagem mais difícil de compor: Ioná.
Que novela gostaria que fosse reprisada: “Malhação: Pro Dia Nascer Feliz”, da Globo, de 2016.
Que papel gostaria de representar: “Uma homenagem à alguém”.
Filme: “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho.
Autor: Kleber Mendonça Filho.
Diretor: “Muitos dos que trabalhei. Difícil responder”.
Vexame: “Derrubei uma mesa de chá quando trabalhava em festas infantis como princesa. Quebrei toda a louça quase em cima das crianças que estavam descalças”.
Uma mania: “Síndrome das pernas inquietas”.
Um medo: “Da morte”.
Projeto: “Estar sempre trabalhando”.