Mato Grosso do Sul é considerado o estado brasileiro com maior número de investimentos públicos, com obras em todos os municípios. Só em 2019 foi investido um montante de R$ 1.016 bihão.
Entre as obras entregues, no ano passado, destaca-se o asfalto de 18,7 quilômetros da MS-450, dando vida a Estrada Ecológica entre os distritos de Palmeiras e Piraputanga, que viabilizou a pista de terra em uma larga estrada.
Para tanto foram investidos cerca de R$ 21,2 milhões.
De acordo com o Governador do Estado, Reinaldo Azambuja, este resultado é fruto de três reformas realizadas na gestão, sendo elas, reforma administrativa, onde foi feita a redução das secretarias, que antes eram 17 e agora somam apenas 9; a implantação de um teto de gastos para todos os poderes; e a reforma previdenciária, que teve início em 2017 e foi consolidada no ano passado.
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“Nos últimos quatro anos (2016-2019), o Estado investiu R$ 4,115 bilhões. Somos o maior em investimento per capita com R$ 365,60, enquanto o segundo estado é o Espírito Santo, com R$ 257,80”, explicou o governador.
O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, explicou que os investimentos públicos e privados são fatores importantes no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB).
Segundo ele, os recursos aplicados em bens públicos são fundamentais. “A perspectiva do Estado é de em 2020 e 2021 aplicar com o Fundersul R$ 2 bilhões de investimentos em pontes, novas estradas e acessos a rodovias. São investimentos possíveis dado o equilíbrio fiscal do Estado.”, pontuou.
O secretário ressaltou também a importância de parcerias com a iniciativa privada para levar melhorias para a população, dando o exemplo da concessão da rodovia MS-306 e a parceria Público-Privada (PPP) de esgotamento sanitário.
“É uma ação do poder público, um mecanismo de investimento, sem privatização, para ter capital privado em obras públicas”, esclarece Verruck.
O Governo também está estudando conseguir, dentro do Programa Estadual de Parcerias a PPP de Infovia Digitalo, a desestatização da empresa MSGÁS e concessões de parques estaduais.
Citando as inciativas que deram certo, foi destacada a desburocratização da Junta Comercial de Mato Grosso do Sul (Jucems), para a abertura de empresas, que agora pode ser feita de forma ágil e digital.
Rota Bioceânica
Mato Grosso do Sul também está envolvido no projeto de implantação da Rota Bioceânica, que irá reduzir em 17 dias o transporte dos produtos ao mercado asiático, destino de metade das exportações do Estado.
Para o projeto é previsto a construção de uma ponte de 680 metros sobre o Rio Paraguai, ligando o Brasil ao País da divisa. Realizada pelas cidades de Porto Murtinho e Carmelo Peralta, a travessia será construída com recursos da usina hidrelétrica Itaipu Binacional Paraguay, a previsão estimativa é de que sejam investidos US$ 75 milhões na obra, que deve iniciar em 2021 e terminar em 2023.
Espera-se que em alguns anos o município de Porto Murtinho se transforme em um hub logístico da América do Sul, por estar localizado dentro da Rota Bioceânica entre Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.
Obras para estruturar Porto Murtinho dentro da Rota Bioceânica serão executadas com R$ 25,2 milhões de recursos do Fundersul (Fundo de Desenvolvimento Rodoviário de Mato Grosso do Sul). O estado deve pavimentar o acesso à região portuária da cidade, onde já existe dois portos em operação e outros dois serão construídos por empresas argentinas.