Na última sexta-feira (27), o juiz Aldo Ferreira da Silva Júnior, afastado da 5ª Vara de Família e Sucessões de Campo Grande, e a esposa, advogada Emmanuelle Alves Ferreira da Silva se tornaram réus em processo por improbidade e enriquecimento ilícito. Além deles, dois empresários também se tornaram réus e, ao todos, os quatro tiveram mais de R$ 24,3 milhões bloqueados.
A ação civil foi proposta pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) em 14 de maio deste ano e trata de improbidade administrativa contra Aldo, Emmanuelle e os empresários José Carlos Tavares Pinto e José Carlos Lopes. A investigação aponta recebimento indevido de propina para facilitar a satisfação de precatório.
Na época dos fatos da denúncia, em 2014, Aldo era vice-presidente do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Conforme apontado na denúncia, os empresários teriam inserido declarações falsas, simulando um contrato de cessão de crédito público entre as empresas, utilizando uma data retroativa.