Projeto Padrinho precisa de doações para ceia natalina das crianças acolhidas

O Projeto Padrinho está arrecadando doações para a ceia natalina das 11 instituições de acolhimento de Campo Grande que abrigam em torno de 150 crianças e adolescentes. A doação pode ser feita em dinheiro ou o próprio item da lista de ingredientes.

Para a confecção da ceia será necessário: creme de leite; leite condensado; gelatina; chocolate em barra e em pó; frutas; panetone; presunto; mussarela; frango; peru; refrigerante; massas e arroz. As doações podem ser entregues na sala do Projeto Padrinho, que funciona no piso térreo, bloco 2, do Fórum de Campo Grande, localizado na Rua da Paz, 14, das 13 às 17 horas. Caso a pessoa prefira, o projeto também busca os donativos.

Neste ano de pandemia, houve uma grande queda dos padrinhos financeiros e, além do apoio para proporcionar um Natal especial para crianças e adolescentes que estão acolhidos, o Projeto Padrinho também está em busca de novos apoiadores financeiros para custear os diversos tratamentos clínicos, como fisioterapia, psicólogo, entre outros. As doações são mensais no valor que o padrinho puder se comprometer e esse dinheiro arrecadado ajuda a custear os tratamentos que a criança precisa.

Mais informações, entre em contato pelo telefone (67) 3317-3512.

Conheça – Criado em junho de 2000, pela então juíza da 1ª Vara da Infância e da Juventude da Capital, Maria Isabel de Matos Rocha, o Projeto Padrinho visa aproximar a sociedade da realidade de crianças e adolescentes que se encontram em casas de acolhimento, afastadas de suas famílias biológicas por terem seus direitos violados e vivem este momento de espera, seja para o retorno ao lar de origem, quando possível, ou um recomeço por meio da adoção. Nessas duas décadas de existência, a iniciativa pioneira da Capital se estendeu para quase todas as comarcas do interior, estando presente ainda na maioria das capitais brasileiras.

Em Campo Grande, o Projeto Padrinho atua como ponto de apoio, buscando orientar e auxiliar as comarcas que desejarem implantá-lo. Com o auxílio de padrinhos e voluntários, que ajudam não só com diferentes formas de apadrinhamento, mas também com organização e divulgação do projeto, muitas crianças que haviam sido levadas para entidades de acolhimento, em decorrência da condição vivida em seus lares, estão de volta às suas famílias graças ao apoio do projeto, que também presta atendimento às famílias destas crianças, auxiliando na sua estruturação para terem condições dignas de abrigarem seus filhos.

Para quem deseja fazer parte desse trabalho de amor, existem diferentes opções de apadrinhamento:
– padrinho afetivo: proporciona atenção e carinho à criança acolhida;
– padrinho voluntário: faz algum tipo de trabalho esporádico nas entidades de acolhimento;
– prestador de serviço: aquele que atende as instituições de acolhimento de acordo com sua especialidade profissional, de maneira gratuita ou com ajuda material.

Para o apadrinhamento afetivo é necessário fazer um curso preparatório.

Autor da notícia: Secretaria de Comunicação – imprensa@tjms.jus.br