
A iniciativa tem como objetivo combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya, e garantir mais segurança e qualidade de vida para as comunidades indígenas.
O treinamento aconteceu nesta quarta e quinta-feira, 15 e 16, no Auditório da ESF da Duque de Caxias e foi ministrado pelo gerente epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde – Paulo Silva, pelo coordenador da Coordenadoria de Controle de Vetores – Sebastião Marques e pelo supervisor da Coordenadoria de Controle de Vetores- Waldemar Celestino.
Ao todo, 12 aldeias foram contempladas, sendo elas: Imbirussu, Lagoinha, Água Branca, Bananal, Esperança, Aldeia Ipegue, Colônia Nova, Aldeia Córrego Seco, Cruzeiro, Limão Verde e Buritizinho.
O Projeto de Implantação da Vigilância Entomológica utilizando armadilhas de oviposição (ovitrampas) é um projeto do Ministério da Saúde em parceria com a Fiocruz, Secretaria Estadual de Saúde (SES), Governo do estado de MS e Vigilância em Saúde do MS.
As ovitrampas são ferramentas estratégicas utilizadas para monitorar a presença de ovos do mosquito Aedes aegypti. Elas consistem em armadilhas simples, compostas por recipientes com água e palhetas que atraem as fêmeas do mosquito para depositarem seus ovos. A partir da análise das ovitrampas, as equipes de saúde podem identificar áreas de maior infestação e intensificar as ações de controle e prevenção.
Segundo a secretária de Saúde e Saneamento – Sandra Calonga, o projeto é essencial para prevenir surtos das doenças transmitidas pelo mosquito.
“A utilização das ovitrampas nos permite um monitoramento eficiente e direcionado. Isso garante que as ações de combate sejam mais precisas, protegendo a saúde da população indígena e fortalecendo o sistema de vigilância epidemiológica do município”, destacou.
Foram instaladas as armadilhas, para monitorar a infestação do Aedes aegypti. Dentro de 7 dias haverá o recolhimento e a contagem dos ovos para identificar as áreas com maior infestação do Aedes aegypti.
As ovitrampas são armadilhas desenvolvidas para coletar ovos do inseto. “Nós colocamos um vaso de planta preto, que é preenchido com água e levedo. Esse vaso fica no local por até 7 dias, atraindo o mosquito. Também colocamos uma palheta – substituída semanalmente – de madeira para facilitar que a fêmea coloque seus ovos”, explica Sebastião Marques, coordenador de Controles de Vetores.
Participaram do treinamento, os Agentes Indígenas de Saneamento (AISAN), a coordenadora da Atenção Básica – Janaína Estela Vargas dos Santos Melgarejo, a coordenadora da Vigilância Epidemiológica – Camila Mayer, as supervisoras de Saúde Ambiental do Distrito Sanitário Especial Indígena de MS (DSEI – SESAI/MS) – Juliana de Souza Soares e Maria Aparecida Gomes da Silva e o cacique da Aldeia Lagoinha – Levi Vicente.
Crédito: Imprensa Prefeitura de Aquidauana – MS. url: https://www.aquidauana.ms.gov.br/noticia/8076/saude-prefeitura-de-aquidauana-inicia-projeto-de-monitoramento-de-ovitrampas-em-aldeias-para-combate-ao-aedes-aegypti