13º salário deve injetar R$ 4,2 bilhões na economia de MS

O 13º salário promete aquecer a economia de Mato Grosso do Sul neste fim de ano. De acordo com o Dieese, o benefício deve injetar R$ 4,248 bilhões na economia estadual, um aumento de 12,5% em relação ao ano anterior. O crescimento é resultado do aumento no número de trabalhadores formais e de aposentados e pensionistas.

A perspectiva é positiva para o comércio e serviços de Mato Grosso do Sul. O 13º salário, que será pago até o final do ano, deve impulsionar as vendas e gerar mais empregos. O aumento do poder aquisitivo da população, especialmente dos trabalhadores e aposentados, tende a movimentar diversos setores da economia.

O Dieese destaca que o aumento no número de trabalhadores formais foi um dos principais fatores para o crescimento do valor total do 13º salário. Além disso, o aumento no número de aposentados e pensionistas também contribuiu para esse resultado.

O valor total se divide em R$ 1.212.645.751 para aposentados e pensionistas e R$ 3.036.277.604 para trabalhadores do mercado formal. O número de beneficiários do 13º salário cresceu 7,5%, atingindo 1.211.446 pessoas, impulsionado por um aumento no número de trabalhadores formais e de pessoas que ingressaram no Regime Geral de Previdência.

A estimativa total teve aumento de 12,5% se comparado com o ano anterior, tendo um acréscimo de R$ 471.036.009,14.

Ainda de acordo com o Dieese, em relação ao valor na participação do PIB brasileiro, o percentual fechou em 1,58%. Na estimativa do valor do PIB estadual, foi observada uma discreta alta em 0,1 ponto percentual, participação de 2,3%.

Trabalhadores

O número de pessoas que trabalham no mercado formal e pessoas que já são aposentadas ou pensionistas registrou aumento em 84.573 pessoas, o que significa variação de 7,5% da participação de beneficiários, que totalizaram 1.211.446 pessoas.

A quantidade de trabalhadores no mercado formal, até o período de levantamento destes dados, compreendia 855.281 pessoas, aumento em 61.349 pessoas se comparado com o ano passado. Este grupo de trabalhadores representa 70,6% do total de beneficiários do Estado.

Já entre os assalariados dos setores público e privado observou-se aumento de 55.349 trabalhadores, e a retomada em 6.000 postos de trabalho no grupo dos empregados domésticos com carteira assinada.

O número de pessoas que passou a acessar o Regime Geral de Previdência teve alta de 7%, ou 23.224 pessoas, saindo de 332.941 em 2023, para 356.165 em 2024. O valor médio da remuneração dessas pessoas alcançou o valor de R$ 1.581,22.