O abate de bovinos cresceu 13,5% no 1º trimestre de 2024 em Mato Grosso do Sul, em comparação com o mesmo período de 2023. Neste ano, foram abatidas 923.723 cabeças bovinas sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária no Estado.
O levantamento foi divulgado nesta semana, por meio da publicação de Estatísticas da Produção Pecuária do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A marca desse último trimestre representa um crescimento de 5,73% na comparação com o 4º trimestre de 2023. Além disso, o IBGE aponta que janeiro foi o mês de maior atividade do trimestre, com um abate total de 314.468 cabeças, variação positiva de 5,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Com relação ao abate, Mato Grosso do Sul foi o 4º maior abate de bovinos do país, com 9,9% da participação nacional. Mato Grosso continua liderando, com 18,3% da participação nacional, seguido por Goiás (10,8%) e São Paulo (10,0%).
Por outro lado, segundo o IBGE, o abate de fêmeas caiu 3,9% em relação ao 1º período de 2023. Enquanto isso, na mesma comparação, o abate de machos subiu 17,4%.
Dados nacionais
No Brasil, o abate foi de 9,30 milhões de cabeças de bovinos no 1º trimestre de 2024, representando um recorde, considerando toda a série histórica da pesquisa, iniciada em 1997. Conforme o IBGE, esse crescimento foi impulsionado por aumentos em 23 das 27 UFs (Unidades da Federação) quando comparados ao 1º tri de 2023.
Entre aquelas com participação nacional a partir de 1,0%, os incrementos mais significativos ocorreram em: Mato Grosso (+420,07 mil cabeças), Goiás (+263,41 mil cabeças), São Paulo (+219,41 mil cabeças), Minas Gerais (+206,49 mil cabeças), Pará (+180,04 mil cabeças), Rondônia (+155,75 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+110,36 mil cabeças), Bahia (+58,08 mil cabeças) e Paraná (+46,73 mil cabeças).
Em contrapartida, a variação negativa mais expressiva ocorreu no Rio Grande do Sul (- 34,41 mil cabeças).