A Operação Ágata Fronteira Oeste II completou seis meses de atuação com números expressivos de apreensões e prejuízo milionário para o crime organizado.
A ação é coordenada pelo Comando Militar do Oeste e o órgão realizou uma reunião de coordenação na Capital com os órgãos de segurança pública e fiscalização federais e estaduais para apresentar os resultados parciais alcançados.
Vale destacar que a Operação segue e haverá uma nova fase da operação, que seguirá até o dia 4 de junho.
O Comando destaca impactos positivos principalmente na região de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná.
O levantamento indica que o prejuízo financeiro para os criminosos ultrapassa a marca de R$ 375 milhões. Diversas apreensões foram realizadas, entre as quais: 247 veículos, aeronaves e embarcações; 65.013 kg de drogas ilícitas; 30 armamentos apreendidos e 761.214 produtos em contrabando e descaminho.
Além disso, a operação espelhada Basalto I e II, realizada pelo exército e forças de segurança do Paraguai, resultou, segundo informações do Exército Paraguaio, na destruição de 367 hectares de plantação de maconha (aproximadamente 1.131 toneladas) e apreensão de 412 toneladas de maconha, totalizando um prejuízo de aproximadamente R$ 3 bilhões para o crime organizado.
A Operação promove a integração institucional do Exército Brasileiro, Polícia Federal, Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal, Agência Brasileira de Inteligência, Secretaria Nacional de Políticas Penais, Secretarias de Segurança Pública, Polícias Civis, Polícias Militares e Gabinetes de Gestão Integrada de Fronteiras e Divisas dos três estados envolvidos. Sob a coordenação do Comando Operacional Oeste, as tropas intensificam ações de bloqueio em estradas e rios, patrulhamento mecanizado e motorizado, e estabelecimento de postos de segurança estáticos.
Atingindo seis meses de duração, a Operação Ágata Fronteira Oeste II apresenta uma notável melhoria na segurança e estabilidade da região.
O órgão destaca ainda que o Exército Brasileiro possui poder de polícia na faixa de fronteira (150km), conforme previsão legal, e a fronteira entre o Brasil, o Paraguai e a Bolívia tem sido historicamente uma área de intensa atividade ilícita. Diante disso existe a mobilização, empregando até 2 mil militares, e permanente estado de prontidão, aliado às informações obtidas pelo Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) e às ações estratégicas e diplomáticas entre os países, está sendo possível obter resultados expressivos.