Os preços do suíno vivo e da carne caíram nos últimos dias, conforme apontam levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).
Para o animal a pressão vem da demanda interna enfraquecida e da oferta elevada. No atacado, o movimento de baixa foi observado para a maioria dos produtos acompanhados pelo Cepea e decorre da oferta oriunda da região Sul do Brasil (maior polo produtor) a valores competitivos.
Esse cenário força frigoríficos paulistas a reajustarem negativamente o preço negociado, em busca de maior liquidez e de evitar o aumento dos estoques. Diante da retração dos valores pagos pelo vivo no mercado independente em abril, o poder de compra do suinocultor paulista caiu frente ao farelo de soja; já em relação ao milho, cresceu, uma vez que o cereal registra desvalorização mais intensa que a verificada para o animal.