Agro.BR vai preparar empresas sul-mato-grossenses para o mercado internacional

Mato Grosso do Sul foi um dos 5 estados brasileiros escolhidos para sediar escritórios de comercialização do Projeto Agro.BR no Brasil. Em funcionamento desde outubro, a unidade está responsável pelos atendimentos de todas as demandas do Centro-Oeste. A iniciativa nacional conta com a Famasul e o Senar/MS para realizar o contato direto com a CNA (Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil). Este é o assunto da editoria #EducaçãonoCampo desta quarta-feira (02).

“Há pouco mais de um mês temos a função de ser uma ponte entre produtores rurais, agroindústrias, cooperativas e o mercado internacional. Preparamos as empresas a partir de capacitações, palestras e consultorias personalizadas em comércio exterior”, comenta a relações internacionais e consultora de comércio exterior, Nathália Alves. Ela explica que outros escritórios estão instalados na Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul.

A ideia é atender aproximadamente 120 empresas rurais com ações que levem orientações sobre a estruturação interna do negócio e aproximem pequenos e médios produtores ao mercado externo, permitindo que eles agreguem valor ao seu produto e busquem novos parceiros comerciais. “O foco é ampliar a pauta exportadora brasileira”, diz.

“Quando uma empresa exporta, o negócio adquire o que chamamos de ‘DNA exportador’. Chegar neste ponto exige adaptação, melhorias na gestão, mudanças que influenciam nos processos e entrega de produtos ‘tipo exportação’. A cadeia passa a vender mais e, consequentemente, o mercado interno também é impactado positivamente”, conclui.

Considerando as características específicas de cada região produtora do país, essas ações precisam estar adaptadas às demandas locais. No primeiro momento, as estratégias para fomento das exportações serão adaptadas à cada realidade. As atividades contempladas pelo projeto para o Centro-Oeste envolvem a produção de mel, pescado, lácteos, sementes de pastagem. A produção de erva-mate e fécula de mandioca também são consideradas potenciais para a iniciativa na região.

O primeiro passo para participar do projeto é realizar o cadastro, que será enviado para o técnico responsável na região. Com as informações em mãos, será possível entender melhor sobre a empresa rural e verificar a aderência ao projeto.